domingo, 22 de maio de 2011

Orientação Vocacional

Um dos maiores desafios de nossas vidas começa por volta dos 17 e 18 anos, quando estamos cursando o ultimo ano de Ensino Médio e precisamos escolher a profissão a ser seguida. É neste momento que surge a angustia da escolha, pois imagina-se milhões de possibilidades de futuro pessoal.

Este novo fato trás consigo inúmeras dúvidas para os jovens: que curso fazer? onde estudar? qual a melhor profissão?…  Pois trata-se de uma escolha decisiva e que vai determinar o que será feito nos próximos anos da vida.

Como existe uma grande variedade de carreiras e profissões conhecidas nos dias atuais, torna-se essa escolha no mínimo desgastante para o jovem, podendo causar-lhe estresse.

São muitas as opções nas áreas de humanas, biológicas e exatas e com isso é preciso muito cuidado e informações certas para se fazer a escolha de melhor agrado. Todo esse processo de escolha exige naturalidade e segurança, pois é cada vez mais comum os jovens ingressarem em cursos que não conhecem direito e em seguida desistirem ou começarem a trocar de curso na busca de descobrir o que realmente lhe agrada.



Teste Vocacional

A grande maioria dos modelos de testes vocacionais visam medir  interesses, aptidões, personalidade e inteligência do jovem. São avaliadas ainda suas habilidades, raciocínio, percepção e memória. É considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as angústias e os conflitos.

Além disso, são realizadas entrevistas com o jovem e com os pais, para conhecimento da situação rotineira da família. A orientação vocacional é indicada em város casos. 

 O primeiro é aquele em que o jovem demonstra grande indecisão, não sabendo se quer ser médico, advogado, músico ou outra profissão existente.

O segundo caso é aquele em que os pais tentam influir na decisão do filho, pois acreditam que o filho terá o mesmo sucesso que eles tivram ou têm. Este comportamento causa conflitos no jovem na sua escolha profissional.

E ainda no caso de pais, que não tiveram oportunidede ou não estão exercendo a profissão que julga melhor, querendo que o filho realize seus sonhos frustrados. 

O objetivo da orientação vocacional não é dizer ao jovem qual a profissão certa a escolher, mas sim orientar de acordo com as características e personalidades de cada indivíduo. 


Após a escolha do curso, o estudante deve pesquisar bastante sobre a profissão para ter a certeza de que está optando pelo caminho que vai lhe trazer a satisfação pessoal e profissional esperada.

Um dos passos a ser seguido é conhecer melhor essa profissão, agendando uma visita com um profissional para conversar sobre o mercado de trabalho, oferta de emprego, salário, condição de trabalho e como ele é desenvolvido.  Essa conversa lhe trará mais conhecimento e segurança na decisão do curso a seguir. 

Outro passo, é escolher onde se pretende estudar, isso pode ser na cidade onde você reside ou em outra que tenha institição de ensino com o curso desejado. 

Não se esquecer de verificar junto à instituição pré-selecionada, como está o curso na avaliação do MEC, concorrência no vestibular, histórico do curso, professores, valor da mensalidade (no caso de instituição particular), detalhes da estrutura física da instituição (condições das salas de aula, biblioteca, laboratórios…), tudo isso pode ser usado como critério para a escolha.

Procure conversar com ex-alunos desta instituição, ele pode lhe fornecer dados importantes. 
Não existem fórmulas mágicas nem testes milagrosos para decidir que carreira seguir, é uma decisão totalmente particular do jovem, porém a Orientação Vocacional, auxilia nas tomadas de decisões, desde que realizada por profissonais autorizados e capacitados (Psicólogos).

 Não devendo esquecer que a escolha da profissão começa com o interesse por aquela atividade e quanto mais cedo essa decisão, melhor para os estudos que serão mais direcionados.


 

http://kednagislen.wordpress.com/

terça-feira, 10 de maio de 2011

TV e jogos: Liberar, proibir ou educar?

A tentação é grande. Deixar as crianças jogando, assistindo filmes ou TV por horas ou até altas horas.  Certo ou errado não importa, elas ficam quietas ali de frente da telinha e nos dão o sossego que tanto queríamos... Só que as conseqüências também são grandes, proporcionais ao tempo e ao conteúdo do que se vê. Crianças violentas, com sexualidade aflorada muito cedo, sexo banalizado, valores deturpados, pouca criatividade, são alguns dos frutos amargos que temos colhido nesta geração. Assistir ou jogar qualquer coisa, sem critérios, está contribuindo na formação de pessoas sem competências para atuar em um milênio marcado pela valorização do questionamento e rapidez em identificar e resolver demandas e problemas. Não queremos isto para nossas crianças, claro! Então o que fazer?
Já sei que não cometeremos a doidice de cortar TV e jogos de nossos filhos definitivamente. A não ser por um tempo determinado, para discipliná-los, o que funciona muito bem por sinal! Então o que fazer? Seguinte:
Leia e siga a indicação do fabricante quanto a faixa etária recomendada.
Leia pelo menos a sinopse para ver o conteúdo e a trama principal do jogo ou filme. Isso já ajuda demais.
Agora, se você quer investir mais tempo nesta fase tão fecunda que é a infância, assista ou jogue uma vez com sua criança e ensine-a a analisar o que ela vê. Isto dá mais trabalho, claro! Por isso, que ensinar é mais difícil que proibir ou liberar geral. Mas se você investir em educar, chegará o tempo que colherá bons frutos e com o merecido descanso.
Liberar geral é desastroso! Proibir é passageiro. Educar é permanente.

Alexandra Guerra.


domingo, 25 de julho de 2010

Motivação em sala de aula

Você é a chave da motivação em sala de aula.

No lugar de incentivar, o professor pode ser “destruidor de sonhos” dos alunos. Saiba reconhecer quando isso acontece.
Suas atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um ambiente motivador. Ao responder com a máxima honestidade esse teste, da pedagoga Madza Edmir você vai descobrir se está pondo lenha na fogueira da motivação dos alunos ou despejando nela baldes de água fria.

ATENÇÃO: Selecione, no máximo, duas alternativas em cada item, com exceção do item 4, no qual você poderá escolher todas as alternativas verdadeiras para o seu caso. Ao final, consulte o gabarito, some os pontos que você fez e veja em qual faixa você se encontra.

1 - A aula vai começar. Assinale a frase que melhor traduz o seu estado de espírito.
a -"Será que vou ter forças para sobreviver?"
b - "O primeiro aluno que bancar o engraçadinho na sala de aula vai se ver comigo. Eles querem guerra? Pois vão ter!"
c - "Tomara que seja bem melhor que a anterior."
d - "Preparei um monte de desafios interessantes.. Estou louco(a) para ver como eles vão reagir".

2 - Marque os comentários que mais correspondem ao que você, em geral, sente por seus alunos.
a - "Adoraria se fossem raptados coletivamente por um disco voador."
b - "A maioria é boa, mas alguns não querem nada com nada."
c - "São muito diferentes, fazem coisas que às vezes me emocionam e outras me deixam de cabelos em pé, mas gosto muito de todos eles".
d - "Procuro compreendê-los."

3 - Assinale as afirmações que você poderia fazer , em relação à(s) disciplinas(s) que ensina.
a - "Domino completamente o conteúdo e a metodologia e não preciso aprender mais.
b - " Interesso-me bastante e procuro, no dia a dia, aperfeiçoar o domínio do conteúdo e da metodologia.
c - "Muitas vezes preciso ensinar coisas que estão no livro, mas não me interessam e não sei ao certo para que servem na vida real ."

4 - Assinale todas as afirmações que você poderia fazer em relação às suas atitudes durante as aulas.
a - Procuro estimular os alunos a questionar as minhas idéias.
b - Estou sempre disposto(a) a ajudar.
c - Tenho dificuldades em criar um ambiente descontraído.
d - Faço com que os alunos compreendam que errar faz parte da aprendizagem.
e - Não costumo aceitar decisões da classe.
f - Antes de dar a minha opinião, escuto as dos alunos.
g - Na maior parte do tempo, a palavra está comigo. Raramente faço perguntas, desafio os alunos com problemas ou os estimulo a agir.

5 - O que você sabe sobre os seus alunos ?
a - O nome dos que mais se destacam.
b - Características gerais, como nível sócio-econômico e cultural das famílias.
c - Seus principais interesses, sonhos e preocupações.

6 - Um(a) colega conta que, antes de iniciar a aula, reserva alguns minutos para uma "roda da conversa", para que os alunos tenham a oportunidade de contar alguma novidade, comentar uma notícia, dizer como estão se sentindo e planejar com o(a) professor(a ) o que vão fazer . Você...
a - …pensa : "Quanta perda de tempo! Desse jeito ele(a) nunca vai vencer o conteúdo".
b - ...pergunta: "E como você utiliza, na sua aula, as informações que os alunos trazem para essa roda da conversa?".
c - ...avalia os resultados obtidos pelo colega e pensa se pode aplicar a idéia também.

7 - Você vai começar a trabalhar um novo tema com os alunos. Como procede?
a - Explico o assunto da forma mais clara possível.
b - Faço perguntas para descobrir o que os alunos já sabem sobre o assunto.
c - Procuro relacionar o assunto com a vida cotidiana e com os interesses da turma.

8 - Assinale o tipo de estratégia que você usa mais freqüentemente em sala de aula.
a - Exposições orais, cópias e ditados.
b - Trabalhos em grupo e estudos do meio.
c - Projetos que encorajam os alunos a resolver problemas reais, a fazer algo que seja interessante para eles, utilizando os conhecimentos adquiridos.

9 - Ao entrar na sala, você percebe que o ambiente está sujo e muito bagunçado. Que atitude toma?
a - Nenhuma. O importante é começar a aula o quanto antes.
b - Chama alguém da diretoria para ver o estado deplorável da sala e tomar providências.
c - Pergunta aos alunos o que aconteceu e, depois de ouvi-los, convida-os a, junto com você, rapidamente organizar o espaço antes de iniciar a aula.

10 - Assinale os recursos que estão à disposição dos alunos e que você utiliza regularmente.
a - Quadro negro e giz.
b - "Cantinhos" com materiais relativos a diferentes áreas do conhecimento, computador, oportunidades de participar de excursões, visitas a museus, teatros…
c - Livros, dicionários, jornais e revistas.

11 - Você utiliza os resultados das avaliações
a - …verificando quais alunos estão com desempenho abaixo da média e providenciando medidas de recuperação.
b - …elogiando os melhores alunos e deixando bem claro aos demais o quanto são incapazes.
c - …mostrando o quanto os alunos avançaram e convidando cada um a comparar os resultados que obteve com as metas que havia estabelecido para si mesmo.


Menos de 13 pontos

Água Gelada: Alerta vermelho! A desmotivação está colocando em perigo sua realização pessoal e a aprendizagem dos alunos





Entre 14 e 21 pontos

Vento na Fogueira: Você faz o possível para estar atento(a) às necessidades dos alunos e apresentar a eles objetivos e tarefas que lhes permitam satisfazê-las.




Mais de 21 pontos

Gasolina Pura: Parabéns! Você adora o que faz, e seus alunos estão descobrindo o prazer de nunca perder a motivação de aprender.



Motivação é a chave para ensinar a importância do estudo na vida de cada um de nós. (...) Embora todos os educadores saibam a importância da educação para o desenvolvimento do ser humano, fazer com que crianças e adolescentes compreendam isso é certamente mais difícil. Mas está longe de ser impossível. Ao contrário. Experiências de sucesso têm como base uma palavra-chave: motivação.

"Não se pode esperar que todos os alunos queiram estudar e se interessem, pois muitos acham a escola chata e a freqüentam por obrigação", afirma Antonio Santos, professor de Psicologia Educacional da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP).

A indisciplina excessiva, a falta de interesse constante e a apatia dos estudantes são, sim, um problema enorme. E é preciso muita disposição para superá-las. Infelizmente, não existe uma receita mágica para transformar as aulas em foco de atração, mas com sensibilidade e energia para enfrentar o desafio você pode conquistar seus alunos, ganhar tempo e, o que é melhor, trabalhar com mais prazer.

Nesse aspecto, os especialistas são unânimes: é fundamental mostrar que estudar também é divertido. "Não existe aluno sem solução. De um jeito ou de outro se descobre algo de que ele goste", diz Olgair Gomes Garcia, professora de Didática da PUC-SP e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de São Paulo. "O profissional atento valoriza o estudante quando ele participa e, assim, consegue trazê-lo para o grupo."

Como explica Olgair, a maior dificuldade é planejar a aula de forma a interessar a todos. "Cada jovem traz em si características muito diferentes. Por isso é tão complicado criar um clima de aprendizagem", destaca. Isso acontece porque a motivação não é apenas algo natural, mas depende de fatores externos.

Na linguagem dos especialistas, há uma divisão entre a motivação intrínseca — quando o próprio conteúdo basta para gerar um interesse — e a extrínseca — quando se recorre a elogios, notas ou prêmios. "As pesquisas mostram que quanto mais idade o aluno tem mais se torna imprescindível a motivação intrínseca", explica Antonio Santos. Para trabalhar essa motivação, o mais importante é estimular o progresso do grupo e criar um ambiente agradável em sala. "O estudante precisa perceber que o que ele faz é valorizado. Para a sua auto-estima isso é essencial."

Segundo Santos, o aluno é naturalmente motivado para tudo aquilo que esteja ligado ao momento de vida pelo qual está passando. Ocorre que muitos professores planejam as atividades apenas de acordo com seu ponto de vista, sem definir os desafios a partir da perspectiva da classe. "Uma boa dica é inverter os papéis. Se o educador descobrir o que a classe quer, com certeza vai atrair sua atenção", ensina.


Dicas:

• Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
• Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
• Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
• Desperte na criança o desejo de aprender.
• Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.
• Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
• Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
• Explique sempre os objetivos da atividade.
• Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
• Sempre que possível ofereça opções de atividades.
• Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
• Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.


Preste atenção aos gestos!

Resumo de Matéria da Revista Nova Escola. Texto completo em:
Dicas:


Não fique muito tempo na mesma posição;

"o ideal é se movimentar a cada 5 ou 6 minutos para não perder a atenção dos alunos".





Aproxime-se dos alunos,

assim, eles se sentem importantes, prestam mais atenção e são instigados a participar. Utilize as mãos, elas são importante elemento na comunicação.




Braços cruzados demonstram estar fechado e desinteresse.

Mas, não gesticule demais, sob o risco de virar um bobo-alegre...




Saiba ouvir!

Ouça com atenção e demonstre que você está acompanhando. "Os olhos são os principais responsáveis pela expressão do rosto. Através deles, você conversa com os alunos, percebe um sorriso, uma fisionomia alegre, triste, de dúvida ou de distância".






Evite falar enquanto escreve no quadro-negro,

olhe diretamente para as crianças, olho no olho e articule bem as palavras.



"O sucesso do trabalho depende da coerência entre o pensar, o sentir e o expressar", conclui Marília Marinho, professora de Psicodrama da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.


Posturas que você deve evitar:

O animal enjaulado
Você fica andando de um lado para o outro? Os alunos contam seus passos, mas o conteúdo da aula...

A muralha
Sentado atrás da mesa, com pilhas de livros à sua frente, sua voz não chega bem aos alunos e você não tem espaço para movimentar-se (expressão corporal)

O italiano
Usa demais os gestos e atrapalha as palavras. Muito emotivo e pouco prático

O cofre
Braços cruzados, expresão cansada ou crítica, você não se abre para a classe. O distanciamento dificulta a aprendizagem

O juiz
Não sabe ouvir sem emitir opinião. Os olhos e a boca trancada o denunciam.

O costa
Escreve na lousa e fala ao mesmo tempo. Só você mesmo entende a explicação...


Fonte: Portal da Escola Dominical

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Portal do Professor


O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.

O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.